LOUCURAS DO PROGRESSISMO

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Valter de Oliveira

 

Imagine que você lesse as seguintes manchetes:

  1. Espíritas materialistas atacam a teoria da reencarnação.
  2. Comunistas marxistas publicam manifestos defendendo o Estado mínimo, a propriedade privada dos meios de produção e a livre iniciativa.
  3. Matemáticos anti-abstracionistas iniciam Congresso na USP.

Seria o samba do crioulo-doido, não é mesmo? Nem a loucura do mundo moderno nos levaria a concluir que as três afirmações sejam lógicas ou coerentes.

Entretanto tal loucura chegou a algumas correntes “teológicas” infiltradas na Igreja…

Um exemplo é a carta que publicamos hoje no site. É daquelas senhoras que se afirmam teólogas e se auto-intitulam “católicas pelo direito de decidir”.

Na realidade elas não são católicas. Elas sabem disso. Sabem que  os “ideais” que pregam são condenados pela Igreja. Sabem que ao defender o aborto, por exemplo, estão automaticamente excomungadas.

Leiam a carta delas ao Papa. O que demonstra? Amor à Igreja de sempre?

catolicas pelo direito de decidir2

Infelizmente não estão sós. Fazem parte de uma corrente na Igreja. Intitulam-se de progressistas. No caso, progressistas mais radicais que defendem a hermenêutica da ruptura. Daí desejarem uma nova Igreja que, no campo moral, já começa a defender uma nova teologia: a da diversidade.

Diversidade que não é respeito e amor por tudo de bom que possa haver nos homens e nas mais diferentes culturas. É a diversidade que abraça e beija o vício e o pecado. Não acolhe o pecador para convertê-lo. Pelo contrário, contribui para que se mantenha no mal.

Em nome da autonomia do ser humano, colocado acima de qualquer lei moral, esquecem-se dos mandamentos. Como ouvi de um padre na Universidade: “é lei de Moisés!”

Só falta dizer que o supremo pecado seria fazer apostolado, evangelizar, “converter”.

Se realmente tivessem fé, se fossem devotos, pediria que lessem o que escreveu S. Luis sobre os devotos presunçosos. (1)

Eles se esquecem de que a Igreja de hoje é a de sempre.

Que a Virgem Mãe de Deus, Mãe de todos nós, livre-nos dos “novos teólogos” e nos faça ter a fé que saiba enfrentar a onda de loucuras e iniquidades. Que nossa devoção, como S. Luis ensina, seja interior, terna, constante, desinteressada, santa.

Nota:

  1. Artigo: “S. Luis de Montfort e os devotos presunçosos”.

 

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